Assim como a vida, a morte vem
para todos e não sabemos o dia e a hora. Toda morte vem acompanhada de muita
dor e no caso de pessoas públicas sempre há grande comoção, entretanto, quando
essas morrem durante momentos especiais de suas vidas, também traz tamanha
tristeza e dependendo da situação, decepção. Foi o acaso de Tancredo Neves há
29 anos, quando adoeceu e submeteu-se a uma cirurgia de emergência, um dia
antes da posse de Presidente da República marcada para o dia 15 de março de
1985. Depois de 38 dias internado, Tancredo Neves, que era mineiro de São João
Del Rey e eleito pelo voto direto, faleceu aos 75 anos deixando para trás seu
sonho de governar o país mudando todo o rumo da história. A tragédia com o
candidato à presidência da república, Eduardo Campos, terceiro colocado nas
intenções de votos da eleição presidencial de 2014, faz novamente o povo ver a
morte de um político que deixa para trás um sonho, desta vez o de disputar o
cargo executivo mais importante do país, e que certamente também mudará o rumo
da história, pois, Eduardo Campos era um jovem político de futuro promissor.
Ambos os casos inéditos e trágicos de nossa história política e todas as mortes
sejam de pessoas públicas ou não, nos faz refletir quão fugaz é nossa vida. E
diante dessa fugacidade nos resta viver enquanto é tempo, antes que chegue o
fim. Tudo é fugaz!
Ricardo Cesar
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