Cinquenta cidades, dentre
essas 17 capitais, escolheram no último domingo (28) seus prefeitos. Alguns cidadãos
dos outros mais de 5000 municípios que escolheram os seus em 07 de outubro, podem
ignorar a movimentação política do segundo turno, o que considero um erro,
pois, é um importante quadro que se forma, onde lideranças políticas de todo
país perdem e ganham forças. José Serra, candidato a prefeito da cidade de São
Paulo, sai enfraquecido, pois, com um currículo recheado (ex-deputado federal
por dois mandatos, ex-senador, ex-governador, ex-ministro da saúde, ex-
ministro do planejamento, ex-prefeito e ex-candidato a presidente por duas
vezes, sai derrotado por Fernando Haddad, um ex-ministro que disputa sua
primeira eleição. O ex-presidente Lula sai fortalecido no maior colégio eleitoral
ao eleger pela segunda vez, primeiro Dilma e agora Haddad um candidato que
nunca disputou cargo eletivo. Em Minas
Gerais, dois fatos chamam atenção: o primeiro a liderança do senador Aécio
Neves que conseguiu com o seu prestígio fazer com que o seu partido (PSDB) conquistasse
142 municípios, tornando-se o partido com um maior número de prefeitos em
Minas. O outro destaque é a força de Bruno
Siqueira, 38 anos, que ao conquistar a prefeitura de Juiz de Fora, quebrando um ciclo de 30 anos de domínio
político de apenas três prefeitos, vence uma candidata do PT e pode se tornar
uma grande liderança política em Minas como aconteceu com Itamar Franco.
Ricardo Cesar
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