Poema dos buracos (homenagem a Barbacena)

Em 15 de fevereiro de 2009, postei em outro blog o poema intitulado de “Poema dos buracos”. Era início de governo municipal e com uma herança do governo anterior a cidade estava um caos absoluto. O registro da foto ao lado era um pequeno exemplo de como estavam algumas ruas e avenidas. Quase quatro anos depois a situação é ainda pior, com ruas também esburacadas, transito horrível, funcionários públicos sem seus vencimentos, coleta de lixo não regular, mato nas ruas, praças e jardins, ou seja, um total abandono. Como se pode ver novamente o governo municipal inicia o mandato recebendo como herança uma prefeitura em caos. É um ciclo vicioso que não deixa essa importante cidade mineira, nossa querida Barbacena, se desenvolver. Gostaria de estar postando fotos lindas, elogiando minha cidade e divulgando-a para os inúmeros amigos que tenho por aí a fora, mas do jeito que está não tem jeito.

Como forma de protesto republico o “Poemas dos buracos” que já está fazendo quase aniversário de 4 anos.

Poema dos buracos

Buraco vai, buraco vem...
Passa mal ou passa bem
A cada dia que amanhece
Mais buracos a cidade tem.

Ô doutor! O senhor vai bem?
Quantos rasgos seu pneu tem?
Todo mundo que aqui desce
Sai benzendo com amém.

Borracheiro não estou bem!
Já não tenho mais vintém
Toda rua que aparece
Um buraco vem também

Buraco vai, buraco vem...
Já não dá mais pra ninguém
Passa mal ou passa bem
Só falta agora apelar para o além.


Ricardo Cesar da Silva

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